Prazer,
Sou a confusão em pessoa.
Em meu sangue corre rancor
Meus ossos são corroídos por um pessimismo insano
Recordações pulsam com tristeza em meu miocárdio
Infarto! Infarto!
Inércia já não existe.
Quero paz, uma trégua do meu contador
Amor? Já não sei quem é mais
O que mais soma, se sou eu ou seu eu
Minha maquiagem feita de sorrisos
Agora borrada de tédio, vida de merda
Pulsando angustia, gritando agonia
Pobre garoto!
Meu silêncio grita mais alto do que qualquer sino
Badaladas infames de mortes contidas.
Já passou o tempo de desatar o nó que amarra a garganta
Arrependimento lava minha alma
Prazer,
Sou a luxuria transversal de um mundo próprio de confusão.
Prazer,
Sou menos do que eu queria ser, e mais do que tudo que posso ser
Prazer.

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